Wednesday, December 27, 2006
Thursday, December 21, 2006
What?!

Tuesday, December 19, 2006
Saturday, December 16, 2006
Festa de Noël do Lab.

Resumo: comemos fois gras e salmão, entre outras coisas. Houve um convívio super fixe, risota, quebra-cabeças e calhou-me uma caneca de porco como prenda. Perto do fim, um ou dois prof.s/colegas decidiram meter-me no cabelo e dentro da roupa estrelas para se meterem comigo! Eu bem que me sacudi, mas ainda encontrei algumas quando cheguei a casa!
Friday, December 15, 2006
O "Outro"

O "outro" tem mais de trinta anos, uma compreenção lenta e um dom muito especial: é um pouco como o dom de fazer amigos facilmente... mas ao contrário! É que ele é um pouco... "esquisito" (por falta de palavra melhor) e faz uns "à partes" um pouco avançados demais para os elementos femininos do Lab.
Eu não possuo de forma alguma o "dom de fazer amigos com grande facilidade" e, por isso, chego a ter uma certa pena quando o vejo ser ignorado e mesmo evitado no lab. Acho que, acima de tudo, ele faz infelizes tentativas de conversa.
Dito isto, tenho de confessar que também o evito! Isto porque uma das coisas que ele faz é, quando estou a manipular, ficar a olhar para mim (mas isto acontece com toda a gente e é um pouco "spooky") durante um pouco, para depois perguntar: "o que estás a fazer?" (acho que para meter conversa num lab. onde não tem amigos). As minhas respostas são do tipo: "estou a escrever", "estou a pôr as luvas", etc... Isso deveria ser o suficiente para a maioria das pessoas perceber que a estou mandar passear... mas não para ele! Certa vez, perguntou-me isso quando eu estava a fazer algo que ele já tinha feito - nada de novo nem de interessante (ele sabia bem o que eu estava a fazer, bolas!). Respondi que estava a "jogar ténis", já irritado. Ele riu-se e ainda hoje me chateia... a mim e aos outros... HELP!
Há dias, disseram-me que tenho um humor corrosivo... Onde foram buscar semelhante coisa? LOL

Wednesday, December 13, 2006
Perspectivas

A altura de estudo é um momento em que a mente se abre para TODO o tipo de temas... MENOS AQUILO QUE TEMOS DE ESTUDAR!! Tipo: "Bem, lá vou ter de estudar... pera pera, saíu um novo "best-of" da Amália Rodrigues??!! Espero que tenha um dueto com o Zé Cabra! Mas não, tenho de estudar... oquê? Vai passar um documentário de 3 horas na TV sobre a caspa?! Sempre quis ver isso!!! Parece q o estudo vai ter de esperar... "
Adivinhem o que era suposto eu estar a fazer em vez de estar a escrever aqui...:p
Monday, December 11, 2006
So that you know...

Se a minha vida fosse um episódio da "Ally McBeal" esta seria a altura em que aparecia o som do disco de vinil a riscar!
Friday, December 08, 2006
Jogatina
Haviam inúmeras opções de jogos, mas eu acabei por inviezar a escolha para um que me chamou a atenção: Les Loups-Garous de Thiercelieux ("Os Lobisomens de Thiercelieux").

Existem diferentes personagens (entre elas, dois lobisomens) e só o próprio sabe quem é. Resumindo: de noite os lobisomens matam quem querem e, de dia, o grupo decide uma outra pessoa a matar (um pouco ao calhas, por votos, com todos a incriminar-se mutuamente de ser um lobisomem) para tentar matar os dois lobisomens antes que eles matem toda a gente.

Eu era frequentemente o lobisomem...
Depois de muita risada, comida espanhola e algum alcóol perdi o meu comboio (malditas greves: aqui as greves de transportes públicos é quase todas as semanas, sem exagero) e tive de ficar por Versailles...
Sunday, December 03, 2006
Um conto de Natal
Aqui está ele. Antes de mais, aviso que não tenho qualquer tipo de dom literário - na verdade, eu sou muito impaciente, chegando demasiado depressa ao climax da história, com poucos preliminares (até era para chamar a este conto "Ejaculação Precoce", mas depois achei um tema pouco natalício). Lamento também informar que é um conto lamechas...
Bem, depois destes avisos que certamente me fizeram perder mais de metade dos leitores, convido-vos a ouvir esta música que escolhi como banda sonora do meu conto. Enjoy!

Num hotel de montanha, uns quantos amigos de faculdade juntam-se para festejar a passagem de ano. A sala estava cheia com os convidados e respectivos acompanhantes. Gustavo chega um pouco atrasado e começa a procurar em redor por caras conhecidas. Em pouco tempo, encontra dois amigos: André e Ofélia, os ex-colegas com quem passava a maior parte do tempo livre nos anos de licenciatura. Á medida que a conversa passava, o jovem repara cada vez mais em Ofélia. Estava diferente: mais matura e bonita. Infelizmente, uma das coisas que tinha mudado nela era que, agora, era uma mulher casada.
Isso, regra geral, seria o suficiente para Gustavo desistir da ideia de um envolvimento romântico. Contudo, o olhar de Ofélia também parecia reconhecer nele algo mais do que um simples conhecido ou mesmo amigo. A verdade é que, desde a última vez que se tinham visto há mais de três anos atrás, pensavam no que teria acontecido se se tivessem beijado quando tiveram a oportunidade de o fazer. Agora parecia ser tarde demais.
Quando a música da sala se torna um pouco alta demais, os dois saiem e encontram-se no jardim das traseiras do hotel. Estava a ser um inverno invulgarmente seco e quente: não se via uma única núvem no céu. O casal passeia no jardim, falando de tudo e nada em especial, sem ver o tempo passar. Os dois acabam por se deitar na relva, a olhar para as estrelas. As respectivas vidas amorosas foram assuntos abordados de forma breve, quase evitada, como se sentissem culpa só por estarem ali sozinhos.
Repentinamente, Gustavo levanta-se e aponta para uma estrela cadente. Era um momento especial, deles, e Ofélia sugere que peçam um desejo. Gustavo ainda diz, em tom de brincadeira, que era infantil, mas Ofélia responde: "Porque não? Pode ser que, se pedirmos a mesma coisa, se realize...". Ele faz-lhe a vontade e ambos fecham os olhos e pedem, em silêncio, o desejo. Com apenas as estrelas como testemunhas, os dois aproximam-se de olhos fechados. Ao longe, na sala, os outros faziam a contagem decrescente para um novo ano de uma realidade que eles estavam a escolher ignorar. 5, 4, 3, 2, 1... e os dois beijam-se. A estrela cadente esplode no céu sem fazer ruído algum. Depois do beijo, resistindo à ideia de que aquele momento teria de acabar os dois ficam um pouco de olhos fechados. Ofélia é a primeira a abrir os olhos, quando sente algo frio tocar-lhe no nariz e testa: estava a nevar! Mas, quando Gustavo abriu os olhos, era evidente que essa não era a única coisa que tinha acontecido. O casal estava agora no pátio da faculdade, no último inverno em que se tinham visto. Ambos tinham visto o seu desejo realizado: uma segunda oportunidade para descobrirem o amor que sentiam um pelo o outro.